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1º Seminário de Internacionalização da UFC promove troca de experiências de grupos de pesquisa

Durante dois dias, 13 e 14 de agosto, diretores de unidade, coordenadores da graduação e da pós-graduação e líderes de grupos de pesquisas reuniram-se no 1º Seminário de Internacionalização da Universidade Federal do Ceará (UFC) para conhecer oportunidades, entender as demandas das agências de fomento e trocar experiências com os colegas. O evento faz parte das atividades de 70 anos da UFC e é visto como um passo importante para desenvolver e integrar a Universidade ao cenário acadêmico global.

Imagem: Foto da Mesa do 1º Seminário de INternacionalização da UFC (Foto: Gladson Caldas)

“A gente tinha essa demanda de ter uma ação integradora dos grupos que desenvolvem internacionalização na Universidade. É uma forma não só de saber o que os nossos colegas estão desenvolvendo, mas de possibilitar novas parcerias e contatos e de pensarmos em soluções de problemas para a sociedade de um modo mais integrador e holístico”, avaliou a Profª Adryane Gorayeb, que compartilhou sua experiência em um dos 16 subprojetos do Programa Institucional de Internacionalização (PRINT) na UFC no segundo dia do evento.

O primeiro dia, no auditório da Reitoria, foi marcado pela apresentação de representantes de órgãos de fomento e de instituições nacionais que lidam com internacionalização. Eles realizaram um panorama de oportunidades relacionadas a essa área, a partir da experiência de cada um.

AGÊNCIAS DE FOMENTO - A abertura contou com a participação do reitor da UFC, Prof. Custódio Almeida, da vice-reitora, Profª Diana Azevedo, além de diretores da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP). Também se apresentaram dirigentes do Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras (GCUB) e da Associação Brasileira de Educação Internacional (FAUBAI), bem como representantes do Ministério das Relações Exteriores.

 O auditório da Reitoria registrou presença de pesquisadores da Universidade, além de pró-reitores e membros da administração superior, interessados em conhecer as oportunidades de fomento à ciência e de financiamento de formação de redes internacionais de pesquisa. Conforme destacou a diretora de Cooperação Institucional, Internacional e de Inovação do CNPq, Dalila Oliveira, pensar a internacionalização não é só pensar a mobilidade acadêmica. “A mobilidade faz parte e é um aspecto relevante, mas não é só isso. A nossa presença em determinados espaços de desenvolvimento e conhecimento no mundo é muito importante”, afirmou, destacando ações de cooperação científica multilaterais.

IMagem: Foto do auditório dos participantes do segundo dia do Seminário de Internacionalização (Foto: Gladson Caldas)

“Esse primeiro dia foi bastante valioso porque tivemos as agências de fomento aqui, mostrando todas as linhas de atuação que podemos aplicar para internacionalização. E não só para a pós-graduação, mas também para a graduação”, avalia a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Profª Regina Célia de Paula.

PRINT - Já o segundo dia foi realizado no auditório do Condomínio de Empreendedorismo e Inovação (CEI) e foi marcado por uma avaliação dos 16 subprojetos que participaram do PRINT. A Profª Regina Célia fez um balanço geral do PRINT. Os dados mostram que os 25 programas de pós-graduação da UFC envolvidos no PRINT desenvolveram trabalhos com 76 instituições de 12 países, especialmente Estados Unidos, França e Espanha.

O PRINT permitiu a realização de 63 doutorados sanduíches e a ida ao exterior de 27 professores visitantes seniores, ao mesmo tempo que a UFC recebeu 24 professores visitantes estrangeiros. Pelo menos seis programas de pós-graduação que participaram do PRINT conseguiram melhorar suas notas na avaliação quadrianual da CAPES, tendo três deles atingido a nota máxima: Farmacologia, Engenharia Química e Enfermagem.

Os participantes também conheceram a experiência de alguns desses subprojetos, como o de Tecnologias Socioambientais e Metodologias Integradas na Sustentabilidade Territorial, apresentado pela Profª Adryane Gorayeb, e puderam fazer uma avaliação das experiências, inclusive apontando pontos que precisam ser melhorados.

POLÍTICA DE INTERNACIONALIZAÇÃO - “O seminário vai nos ajudar a desenvolver a nossa política de internacionalização e a nos preparar para os próximos editais que vão sair. Esse foi o grande ganho do evento: conhecer todas as linhas de fomento, ver as experiências exitosas, o que não deu certo e o que que a gente pode fazer para termos uma UFC mais internacional”, resume a Profª Regina Célia.

Para o coordenador de Internacionalização da Pró-Reitoria de Relações Interinstitucionais (PROINTER), Prof. Rodrigo Rego, o seminário foi um “sucesso total”. “Tivemos a presença de vários coordenadores de pós-graduação, gestores, diretores de unidades, coordenadores de graduação que estão levando a mensagem da internacionalização para suas unidades. Alguns apresentando demandas, alguns que tiveram seus questionamentos respondidos”, relata.

Segundo o professor, um dos objetivos do seminário era justamente coletar subsídios para a atualização do Plano de Internacionalização da UFC, criado quando da elaboração dos projetos para o PRINT. “Isso é importante para que possamos sentar e discutir com todas as unidades o novo plano de internacionalização, pensando no futuro – um futuro em que a internacionalização é uma premissa muito importante”, completa.

Fonte: Prof. Rodrigo Rego, coordenador de Internacionalização da PROINTER – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 

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