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Reitor visita Centro de Humanidades, participa de reunião do conselho e levanta prioridades da unidade

Dando sequência à série de visitas institucionais às unidades acadêmicas, o reitor da Universidade Federal do Ceará, Prof. Custódio Almeida, compareceu na tarde de ontem (6) à reunião do Conselho do Centro de Humanidades (CH), onde se reuniu com a diretoria e os conselheiros docentes, técnico-administrativos e estudantes. Na ocasião, o dirigente compartilhou informações sobre os atuais movimentos da administração superior, colheu demandas prioritárias e tirou dúvidas sobre o processo de planejamento da unidade.

Imagem: Foto do reitor Custódio Almeida e do diretor do Centro de Humanidades Cícero Miranda de costas para a plateia do Auditório José Albano

O diretor do CH, Prof. Cícero Miranda, conduziu o encontro e entregou ao reitor documento elaborado pelos representantes do Centro, com um conjunto de propostas deliberadas no âmbito dos departamentos e do próprio conselho. “Quero agradecer ao nosso reitor, que tem demonstrado o compromisso de ouvir a comunidade de perto e de trabalhar para a vinda de recursos para a realização desses projetos. Vou além e digo que, mais que projetos, entregamos hoje ao Prof. Custódio os sonhos de nossa comunidade”, definiu Cícero, que sintetizou o sentimento geral da unidade como “a sensação de voltar a ser ouvida”.

O reitor iniciou a leva de visitas às unidades pelo Campus da UFC em Sobral, no mês de setembro. O CH é a terceira a receber encontro dessa natureza, tendo sido antecedido pelo Instituto de Cultura e Arte (ICA), na última terça-feira. “Minha vontade era que a agenda na Reitoria ficasse mais livre, coisa que não aconteceu nos últimos 100 dias. Só assim eu poderia ficar circulando sem parar pela Universidade, visitando unidades acadêmicas e administrativas. Isso é essencial para ter mais clareza das necessidades. Mas vamos fazendo no ritmo que dá”, justificou.

O Prof. Custódio Almeida fez uma fala inicial compartilhando informações sobre as articulações feitas pela administração superior para concluir as obras paralisadas nos campi, a exemplo do bloco didático do Campus da UFC em Sobral e do ginásio do Instituto de Educação Física e Esportes (IEFES). No tocante ao CH, uma das mais aguardadas é a obra de conclusão do bloco didático de Letras – Libras, que está em andamento.

“Quem é dono de casa sabe que, se não forem feitas regularmente manutenções, fica cada vez mais cara e trabalhosa uma resolução perene. Claro que temos vários planos para coisas novas, como o Campus Iracema, a estação científica em Jericoacoara, mas a prioridade para 2024 é reparar as estruturas e concluir as obras em todos os nossos campi, especialmente os do Interior, consolidando-os definitivamente”, disse Custódio, fazendo menção ainda às expectativas do recebimento de recursos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3) do Governo Federal para dar celeridade a projetos de expansão e reestruturação na UFC.

Concedida a palavra aos conselheiros, foram feitas muitas perguntas ao reitor, versando sobre temas como limitações de espaço, acessibilidade para pessoas com deficiência, transferência de cursos do ICA para o CH, verticalização de blocos, segurança e espaço adequado para atividades culturais e esportivas.

A estudante de Psicologia Marina Lopes, integrante da gestão recém-eleita para o Diretório Central dos Estudantes e representante do centro acadêmico de seu curso, chamou atenção para o déficit de acessibilidade no Centro de Humanidades e para a necessidade de recuperação da “torrinha” que abriga o Centro Acadêmico Fátima Sena (Psicologia) e o Diretório Acadêmico Tristão de Athayde (Jornalismo e Publicidade). “Estamos atualmente só com uma cantina em funcionamento no CH2, mas o estudante PCD [pessoa com deficiência] que passa o dia na Universidade não consegue se alimentar com facilidade, porque é um acesso desnivelado, com pedras, o que torna inacessível para um cadeirante ou pessoa com mobilidade reduzida. Sobre a torrinha, é importante que o prédio volte a ter condições de segurança para ser ocupado pelos estudantes, não seja apenas uma memória do movimento estudantil”, defendeu.

Além de infraestrutura, a necessidade de reforço no quadro funcional foi pautada. O Professor Jimmy Robson, coordenador geral das Casas de Cultura Estrangeira, trouxe à tona as dificuldades de pessoal das Casas, maior projeto de extensão da Universidade, com grande adesão da comunidade acadêmica e externa. “A situação da Casa de Cultura Portuguesa, que conta somente com dois docentes, e da Casa de Cultura Italiana, com quatro atualmente, está muito complicada. Isso acaba fazendo com que elas ofertem menos turmas e deixem de atender à população interessada”, frisou o coordenador.

Imagem: Foto do reitor Custódio Almeida, do diretor do CH Cícero Miranda e do servidor técnico-administrativo Matheus Pereira na mesa

Para o Prof. Cícero Miranda, a ida do reitor ao Centro inaugura um momento diferente, de uma Reitoria que está muito perto da comunidade e a escuta de perto, sem distinção. “Entregamos um compilado das discussões que fazemos há pelo menos três meses, desde que a gestão começou. Já fazemos muita coisa no Centro e com excelência: temos 12 cursos de pós-graduação, vários com nota 5 e caminhando para 6; nossos cursos de graduação são muito bem avaliados pelo Ministério da Educação; temos o maior programa de extensão da UFC, as Casas de Cultura... Só temos sentido falta de melhorar nossa parte predial, a infraestrutura dos laboratórios e também os critérios de acessibilidade e mobilidade”, enumerou.

O diretor avaliou o encontro Reitoria-CH como positivo e reforçador da confiança mútua. “A comunidade recebeu bem o momento, até porque foi ela quem falou. Ter o reitor dentro da reunião do conselho, dizendo que mesmo com os desafios ele vai tentar trabalhar para atender às demandas, representa simultaneamente um novo tempo e uma injeção de ânimo para nós do Centro de Humanidades, que sofremos muito nos últimos anos”, finalizou.

De acordo com o reitor, as unidades acadêmicas terão até 15 de janeiro – um mês após a deflagração do processo de revisão do Regimento e do Estatuto da Universidade, a ser iniciado na reunião do Conselho Universitário (CONSUNI) do dia 15 de dezembro – para entregar à administração superior um documento organizado contendo o levantamento de todas as necessidades de infraestrutura física, de pessoal e de equipamentos, além do seu planejamento de atividades para os próximos quatro anos.

Fonte: Gabinete da Reitoria – email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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