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Instituto cria colônia de camundongos transgênicos

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Biomedicina do Semiárido, ligado à Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, desenvolveu uma colônia de camundongos transgênicos.

Coordenado pelo Prof. Aldo Ângelo Moreira Lima, o INCT foi criado com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e realiza pesquisas nos eixos de doenças diarreicas, desnutrição e saúde dental; úlcera péptica e câncer gástrico; doenças neurológicas tropicais e sistema nervoso autônomo; e inflamação e motilidade gastrointestinal.

A colônia será coordenada pelo Prof. Reinaldo Oriá e conta com matrizes reprodutoras dos tipos "apoE knockout" (animais gerados sem o gene que codifica a apolipoproteína E, conhecida como apoE, responsável pelo transporte de colesterol) e "controle selvagem" (animais com genoma completo, incluindo o gene da apoE, que servem para controle genético).

Os camundongos knockout (nocaute, em português) são excelentes modelos para estudos de doenças ateroscleróticas, mal de Alzheimer, isquemias cerebrais e traumas cranianos. O motivo é a falta do gene que codifica a apolipoproteína E, essencial para o transporte de colesterol para o fígado, onde seria metabolizado.

Os animais serão usados para avaliar o efeito da apolipoproteína E em testes de desnutrição, desenvolvimento cognitivo e intestinal, além de casos de doença periodontal durante o desenvolvimento pós-natal.

Todos esses campos de pesquisa fazem parte das áreas temáticas do Instituto de Biomedicina. O intuito é fornecer, futuramente, animais para vários cursos de pós-graduação e grupos de pesquisa, beneficiando projetos na área biomédica.

Fonte: Prof. Reinaldo Oriá, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Biomedicina do Semiárido - fones: 85 3366 8471 / 85 3366 8445

Endereço

Av. da Universidade, 2853 - Benfica, Fortaleza - CE, CEP 60020-181 - Ver mapaFone: +55 (85) 3366 7300