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Terça, 27 Novembro 2012 15:18

Última Atualização: Quarta, 12 Dezembro 2012 15:18

Comitiva formada por dirigentes e professores de sete universidades australianas encerrou nessa terça-feira (27) pela manhã visita à Universidade Federal do Ceará com uma apresentação sobre o que cada instituição oferece em cursos de graduação e pós-graduação e em pesquisas, no auditório do Centro de Tecnologia (Campus do Pici). O objetivo é atrair estudantes e pesquisadores brasileiros para estudar e fazer parceria com pesquisadores cujas áreas de estudo sejam semelhantes às pesquisadas na Austrália. Antes de vir à UFC, a missão esteve em universidades de Minas Gerais (Belo Horizonte e Ouro Preto) e, agora, segue para o Rio de Janeiro.

O escritório brasileiro Latino Australia Education (LAE) é responsável por organizar as visitas e implementar o programa do Governo Federal "Ciência Sem Fronteiras", do Ministério da Educação. O dirigente do LAE, Luis Fernando Magalhães, falou sobre o que considera pontos positivos para os que optam pela Austrália para estudar, como a excelência de suas instituições de ensino superior, o elevado nível das pesquisas (a Austrália tem 11 ganhadores do Prêmio Nobel, nas áreas de Medicina e Ciência) e a qualidade de vida no país, que tem cinco cidades no ranking das 20 melhores do mundo para se viver. Falou também da facilidade de ter um ano letivo igual ao do Brasil e sobre a receptividade de seu povo.

No auditório do Centro de Tecnologia, os visitantes foram recebidos pelo vice-diretor da unidade, Prof. Marco Aurélio Holanda de Castro, e pelo Coordenador de Assuntos Internacionais, Prof. Tito Lívio Cruz Romão, que falou do interesse das universidades australianas de ampliar a presença de estudantes e pesquisadores da América Latina. Atualmente o maior percentual de estudantes estrangeiros é composto pelos oriundos de países asiáticos como Japão, Coreia e China.

Representantes das universidades Charles Darwin, Flinders, Griffith, James Cook, La Trobe, Murdoch e New Castle fizeram uma exposição sintetizada sobre cada uma delas, que formam o que chamam de "universidades de pesquisas inovadoras". Trabalham, dentre outras, nas áreas de Biologia Marinha, Mudanças Climáticas, Turismo Sustentável, Engenharia, Energia, Informática, Saúde, Zootecnia, Veterinária e Agricultura.

A doutoranda gaúcha Priscila Prestes, integrante da comitiva, falou sobre sua experiência como estudante e respondeu a perguntas dos alunos presentes sobre questões que tratavam desde o visto de permanência no país ao valor da bolsa.

Fonte: Prof. Tito Lívio Cruz Romão, Coordenador de Assuntos Internacionais – fones: 85 3366 7333 / 85 3366 7335