Prof. Odorico de Moraes e Descartes Gadelha receberão Troféu Sereia de Ouro
- Quinta, 26 Julho 2018 10:44
O Prof. Odorico de Moraes, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, e o artista plástico Descartes Gadelha, Doutor Honoris Causa da UFC, estão entre as quatro personalidades cearenses escolhidas para receber o Troféu Sereia de Ouro em 2018.
A comenda foi criada há 48 anos pelo industrial Edson Queiroz e é concedida àqueles que se destacaram e deram relevante contribuição ao desenvolvimento do Ceará.
O troféu será entregue no dia 28 de setembro, em solenidade no Theatro José de Alencar. Também serão homenageados nesta edição o empresário Beto Studart e a ministra do Tribunal Superior do Trabalho Kátia Magalhães.
O Prof. Odorico de Moraes, idealizador e hoje coordenador do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM) da UFC, está à frente de pesquisas de grande impacto internacional, como a do uso da pele de tilápia como curativo biológico no tratamento de queimaduras.
Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq (nível 1A, o mais alto na hierarquia de cientistas), é autor de pelo menos 299 artigos científicos completos em periódicos especializados e 15 capítulos de livros.
É pesquisador na área de farmacologia, com ênfase em oncologia, atuando principalmente nos seguintes temas: pesquisa clínica, prospecção de moléculas com atividade antitumoral, produtos naturais, oncologia experimental, biodisponibilidade/bioequivalência, fitoterápicos e farmacologia clínica.
Já foi agraciado com inúmeras comendas, como a Medalha do Mérito Acadêmico Ícaro de Sousa Moreira (UFC), a Láurea João Florentino Meira de Vasconcellos de Inovação Farmacêutica (Academia Nacional de Farmácia), a Medalha de Honra ao Mérito (Conselho Regional de Medicina-Ceará), dentre outras.
DESCARTES GADELHA – Homenageado com o título de Doutor Honoris Causa da UFC em 2015, em reconhecimento à grandeza de sua trajetória artística, Descartes Gadelha tem ligação permanente com a Universidade. Sua obra é marcada pela produção de um imaginário atento ao artístico e ao social, brotado da convivência com comunidades nordestinas marginalizadas e da leitura de seus comportamentos de luta pela sobrevivência.
Descartes Gadelha apresenta uma longa trajetória de exposições no Museu de Arte (MAUC) da UFC. A primeira foi Civilização do Nordeste, em 1963. Seguiram-se Canindé: Canaã nordestina (1974); O santo, a fé, o homem e a terra (1983); Os catadores do Jangurussu (1989); De um alguém para outro alguém (1991); Cicatrizes submersas (1999); Iracemas, morenos e coca-colas (2004); O Caldeirão de fé (2008) e Retrospectiva (2013).
Descartes Gadelha também é escultor e músico. Ele é griô (mestre) do Maracatu Solar, grupo idealizado pelo artista plástico em 2006 para resgatar as influências africanas no ritmo nordestino.
No dia 4 de setembro de 2014, foi oficializada a doação de 377 obras do acervo de Descartes Gadelha para a Universidade, que correspondem a todas as exposições realizadas no MAUC, equipamento que já havia instalado, em 2006, a Sala Descartes Gadelha.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da UFC – fone: 85 3366 7331