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Agência UFC: Nanopartículas criadas em estudo da UFC melhoram eficiência de fármaco contra leishmaniose

Uma das principais medicações com atividade antifúngica já descobertas, a anfotericina B (AmB) é usada no mundo inteiro contra leishmaniose e diversas infecções por fungos. Porém, o fármaco tem desvantagens consideráveis: alta toxicidade, o que resulta em efeitos colaterais relativamente agressivos, e baixa solubilidade, prejudicando a eficiência de sua administração.

Para superar essas adversidades, a nanotecnologia pode ser uma aliada, como mostra nova pesquisa da Universidade Federal do Ceará, cujo foco está no desenvolvimento de partículas que podem servir como nanocarreadores da AmB. Elas atuariam para "transportar" o medicamento e liberá-lo no organismo de forma controlada.

Mulher pesquisadora usando pipeta no balcão do laboratório

O estudo é tema da matéria da Agência UFC nesta semana e baseia-se na síntese de um copolímero, uma grande estrutura formada por dois diferentes polímeros (que, por sua vez, são estruturas compostas por moléculas menores). Nesse caso, o copolímero foi produzido pela junção de um polímero natural extraído de árvores de cajueiro (goma) a um polímero sintético (a N-isopropilacrilamida).

Uma vez sintetizado, esse copolímero foi utilizado para encapsular a AmB, funcionando justamente como um nanocarreador do fármaco, para facilitar e melhorar sua administração, na intenção de reduzir os efeitos colaterais e deixar o medicamento menos agressivo ao organismo, além de mais eficiente.

Os detalhes sobre a pesquisa estão disponíveis na matéria da Agência UFC, canal de divulgação científica da Universidade.

Fonte: Profª Regina Célia Monteiro de Paula, coordenadora do Laboratório de Polímeros da UFC – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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